

a proximidade, por tabela, que mantive com o canadá nos últimos dias, mais precisamente através de uma foto da cidade canadense de berthierville que recebi por e-mail, trouxe gilles villeneuve de volta às pistas de fómula 1, do jeitinho que minha memória tinha registrado.
portanto, lembrar do acidente, é inevitável.
joseph gilles henri villeneuve nasceu em berthierville, cidade do estado de quebec, em 18 de janeiro de 1950, e morreu na pista, nos treinos do grand prix do circuito de zolder, na bélgica, em 8 de maio de 1982.
joseph gilles henri villeneuve nasceu em berthierville, cidade do estado de quebec, em 18 de janeiro de 1950, e morreu na pista, nos treinos do grand prix do circuito de zolder, na bélgica, em 8 de maio de 1982.
no grand prix de zolder daquele dia, the last, a pista ainda era forrada pelos feiticeiros que criavam a magia da f1: nelson piquet, nick lauda, nigel mansel, alain prost, ricardo patrese, john watson, keke rosberg, jacques laffite, raul boesel, derek daly, jochen mass, andrea de cesaris e, até, chico serra correndo com o fittipaldi/ford ... nesse tempo, a fórmula 1 era um circo mais envolvente, ateava adrenalina, nos deixava em pé na sala prestes a pular ou com os braços ameaçando
romper o ar a cada largada, a cada curva, a cada tentativa de ultrapassagem. nesse tempo, as rodas dos carros ainda se tocavam numa disputa de posição.
gilles villeneuve, pai, ... rs ... - engraçado dizer isso -
gilles villeneuve, pai, ... rs ... - engraçado dizer isso -
é considerado o maior ícone da mais pura ousadia possível
- possível??? - numa pista de f1.
seus acidentes foram tão incríveis quanto suas 6 vitórias.
foram 67 corridas sendo 66 delas pela ferrari, 6 vitórias e o vice campeonato em 1979, um dos mais espetaculares anos do circo.
em 1979, eu estive em interlagos, depois em congonhas.
com a fantasia de tiete lavada e engomada
vi, de pertinho, george harrison,
conversei com fittipaldi,
conquistei autógrafos.
também naquele ano,
inesquecível foi a incrível disputa pelo segundo lugar do
grand prix da frança em dijon-prenois,
com a renault do francês rené arnoux.
cutuca aqui pra ver arnoux e villeneuve em 1979
cutuca aqui pra ver arnoux e villeneuve em 1979
os números, não dizem o que villeneuve, realmente, representou na f1 ... ficam aquém ...
Fim trágico
No dia 8 de maio de 1982, nos momentos finais dos treinos de classificação para o GP da Bélgica, no circuito de Zolder, Villeneuve não aceita de forma alguma ser batido por seu companheiro de equipe, o francês Didier Pironi, no grid de largada. Ambos estavam brigados desde a corrida anterior, em Ímola, por causa de um acordo selado entre ambos, de não haver disputa entre os dois, e que fora quebrado.
No dia 8 de maio de 1982, nos momentos finais dos treinos de classificação para o GP da Bélgica, no circuito de Zolder, Villeneuve não aceita de forma alguma ser batido por seu companheiro de equipe, o francês Didier Pironi, no grid de largada. Ambos estavam brigados desde a corrida anterior, em Ímola, por causa de um acordo selado entre ambos, de não haver disputa entre os dois, e que fora quebrado.
Decidido a mudar o desfecho dos treinos, Villeneuve tenta a todo custo bater o tempo de Pironi. Na saída da curva Eerste Linkse, o piloto canadense encontra a March 821 do alemão Jochen Mass andando lentamente na pista, toca em sua roda traseira direita e capota diversas vezes.
cutuca aqui
No último giro, Villeneuve é arremessado para fora do carro, com o banco preso ao seu corpo pelo cinto de segurança, rumo às telas de proteção do circuito. O socorro é imediato. Os médicos tentam reanimá-lo a todo custo, por meio de massagens cardíacas e respiração boca-a-boca, sem sucesso. O piloto é transferido para o hospital local, com sérias lesões cervicais. Horas depois, o mundo recebia a notícia que mais se temia: Gilles Villeneuve estava morto.
cutuca aqui
No último giro, Villeneuve é arremessado para fora do carro, com o banco preso ao seu corpo pelo cinto de segurança, rumo às telas de proteção do circuito. O socorro é imediato. Os médicos tentam reanimá-lo a todo custo, por meio de massagens cardíacas e respiração boca-a-boca, sem sucesso. O piloto é transferido para o hospital local, com sérias lesões cervicais. Horas depois, o mundo recebia a notícia que mais se temia: Gilles Villeneuve estava morto.
(texto retirado do http://f1tales.blogspot.com/2007/05/gilles-villeneuve-o-mito.html)
Pouco antes, Gilles havia dito a um repórter que "não se pode levantar o pé do acelerador quando se corre a altas velocidades. A única esperança que resta é que o piloto à frente te haja visto pelos retrovisores". As palavras de Gilles terminariam sendo premonitórias do seu triste fim, tanto quanto a brincadeira que aprontaram a Clay Regazzony no GP da Itália de 1979.
Pouco antes, Gilles havia dito a um repórter que "não se pode levantar o pé do acelerador quando se corre a altas velocidades. A única esperança que resta é que o piloto à frente te haja visto pelos retrovisores". As palavras de Gilles terminariam sendo premonitórias do seu triste fim, tanto quanto a brincadeira que aprontaram a Clay Regazzony no GP da Itália de 1979.
A cadeira de rodas da Williams
Regazzoni, pouco antes, havia vencido o GP da Inglaterra, dando a Frank Williams a sua primeira vitória na Fórmula 1. Porém, o carro havia começado a temporada bastante mal e até se dizia que não era mais do que uma "cadeira de rodas". Como vemos na foto, a brincadeira consistiu em colocar no box da Williams uma cadeira de rodas com os pneus e o aerofólio dianteiro do carro de Clay. No entanto, o destino resultaria cruel com Clay e Frank, pois ambos terminariam confinados numa cadeira de rodas, conseqüência de graves lesões medulares. No caso de Clay, devido a seu acidente em Long Beach durante o GP dos Estados Unidos de 1980 e Frank, seis anos depois, como resultado de um acidente de trânsito. Diria que o destino não gostou da brincadeira.
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