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babenco criou e posou para o poster, saindo do clichê das figuras óbvias tais como película, projetor, rolinho de filme, preferindo ser
um bem humorado homem placa,
tal e qual aqueles espalhados pelo centro da cidade,
nem tão bem humorados ... rs ...
o sentido dado ao cartaz expressa a mostra como “uma garimpagem de ouro e preciosidades culturais para a cidade”.
a vinheta antes da exibição de cada filme, cuja música, como sempre, foi composta por andré abujamra, será em formato de
a vinheta antes da exibição de cada filme, cuja música, como sempre, foi composta por andré abujamra, será em formato de
desenho animado estilizando a imagem do babenco.
enfim! mais uma vez, o evento mais cultural da cidade, do estado, do país, ... do planeta, alcança a perfeição.
de 19 de outubro até 1 de novembro a cidade de são paulo estará em estado de graça.
serão exibidos mais de 400 filmes entre curtas, longas e médias, exibições e convidados especiais e mais, oficinas, lançamento de livros, debates e retrospectivas.
a mostra, a exemplo de todos os anos, é composta pela perspectiva nacional e internacional com filmes novos de diretores veteranos e por filmes de diretores estreantes que concorrem ao troféu bandeira paulista.
após o término da mostra, 1 de novembro, acontece a semana da repescagem:
apenas duas salas exibindo os filmes mais bem recebidos e mais alguns outros que fizeram parte da mostra.
na mostra do leon cakoff de todos esses anos, foram exibidos os melhores filmes que a minha alma cinéfila já conheceu.
a única frustração, é não conseguir assistir a todos.
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senta que lá vem a estória ...
a mostra do leon cakoff, o único evento cultural do brasil que sobreviveu à fúria dos militares, é a paixão que faz transbordar meu coração de alegria. um dos mais belos filmes da minha vida, é o
dos diretores Byambasuren Davaa e Luigi Falorni,
e eu conheci em 2004, na 28a mostra.
sírio naturalizado brasileiro, nascido em 1948, leon cakoff formou-se pela escola de sociologia e política de são paulo.
sua dedicação ao cinema teve início como crítico. mais tarde, em 1974, sentindo necessidade de trazer para a cidade, um cinema de qualidade, passou a programar o cinema do museu de arte de são paulo.
em 1977, para as comemorações dos 30 anos do masp, e a pedido de pietro maria bardi, diretor do museu, cakoff montou uma mostra que passou a ser anual, sempre em outubro, que permanece até hoje.
o evento transformou-se em referência para a descoberta de cineastas e novos talentos da cinematografia mundial.
a origem da mostra, portanto, advém da insatisfação de cakoff, diante do cinema de péssima qualidade, que era vendido na época.
sua insatisfação, felizmente, gerou a satisfação de tantos que, como eu, são apaixonados por cinema de qualidade e, conseqüentemente, pela mostra.
leon cakoff é o retrato, a tradução da melhor cultura cinematográfica mundial que são paulo tem a felicidade de hospedar.
assim como espero outubro,
alegro-me,
como em dia de festa,
com a idéia de ir ao
unibanco arteplex, criado por ele e adhemar de oliveira em 2001.
é lá, um complexo de 9 salas de exibição dentro do shopping frei caneca, o point mais simpático e agradável do território paulistano, que eu vivo algumas das melhores horas da minha vida e sou festejada com
um mundo infinito de alegrias cinéfiloculturais.
é um prazer chegar depois das 23h00
e esperar pelo início de uma pré-estréia magnífica.
foi lá, numa pré-estréia da madrugada, por exemplo, que assisti ao filme de manuel de oliveira, de 2003, um filme falado. perfeito!!!
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a perspectiva da mostra, em uma relação do dia 17 p.p., pode ser lida no
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