quinta-feira, 11 de outubro de 2007

***eu bebo sim ...***


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pesquisa realizada pela fecomércio do rio de janeiro revelou que o brasileiro anda comprando mais produtos piratas do que antes. isto significa que estamos mudando nossos hábitos.
a pesquisa revela, que não aumentou o número de pessoas que consomem os produtos alternativos advindos da pirataria, mas que a mesma quantidade de pessoas está comprando mais.

perguntinha 1:

alguém sabe, qual o valor do imposto que é cobrado num litro de cachaça???
sim, cachaça, aquela bebida extraída da cana de açúcar, plantinha adundante em nosso solo, que o brasileiro adora tomar pra esquecer os dissabores da vida, inclusive tudo o que tem que trabalhar pra conseguir pagar suas contas no final do mês???
pois eu respondo: perto de 84%
curiosidade: diz uma lenda da mitologia brasileira, que as mulheres são mais consumidoras de cachaça do que o homem.

perguntinha 2:

alguém sabe responder, o valor do imposto cobrado sobre 1 kilo de açúcar, aquele alimento também extraído da cana de açúcar, que é fundamental para o organismo de qualquer serumano ... rs ... - melhor rir do que chorar - ... rs ... e que é, junto com a cachaça, um dos ingredientes da mais saborosa alquimía nacional, a caipirinha???
pois eu respondo: acima de 40%

alguém pode me dizer onde eu encontro caipirinha pirata???

será o benedito?!?!?!?

eu cheguei a pensar que poderia dar um bom resultado para o rebloggando, se eu postasse umas tagarelices sobre política ... essas coisas de blog sério ... sacomé???
por esta e por outras, acabo de desistir.
vou continuar com a tagarelice de costume, que não deixa de ser séria, ela apenas me proporciona muito prazer: meu rock, minhas músicas, meus etc e tal.

é isso.

leiam a notícia, pois, eu mato a pau e mostro a cobra ...
obs.: serumano, é a corruptela virtual criada pelos internautas do mínimo esforço literário, e substitui a expressão, ser humano, ou seja, o mesmo que ser vivo racional.

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Brasileiros compram mais produtos piratas, indica pesquisa da Fecomércio-RJ

Plantão Publicada em 10/10/2007 às 19h12m


RIO - Os brasileiros que consomem produtos piratas estão diversificando suas compras e levando para casa mais itens falsificados. É o que indica pesquisa divulgada hoje (10) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
O levantamento mostra que, entre janeiro e agosto deste ano, o percentual de consumidores de produtos piratas se manteve em 42%, como verificado no mesmo período do ano passado. No entanto, esses brasileiros passaram a comprar um número maior de itens piratas.
Os DVDs são o principal exemplo do crescimento da popularidade da pirataria. O percentual de consumidores que compraram DVDs falsificados saltou de 35%, no ano passado, para 53%, em 2007. Dados da Fecomércio apontam que seis em cada dez DVDs vendidos no Brasil são piratas.
No levantamento, feito em parceria com o instituto Ipsos, foram ouvidos consumidores em 70 cidades brasileiras. A pesquisa mostra que também aumentou a compra de produtos piratas como óculos, relógios e brinquedos.
Mas os CDs continuam sendo os campeões de vendas no mercado ilegal: assim como no ano passado, foram procurados por 86% dos que admitiram consumir produtos comercializados ilegalmente.
Para o presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, os dados são alarmantes. A pesquisa aponta uma sinergia criminosa entre vendedores e consumidores que nos mostra que a sociedade brasileira vem aceitando o mercado pirata e que ele vem se incorporando na vida das pessoas, alertou.
Os preços mais baixos foram o principal motivo alegado por 97% dos entrevistados para a compra dos produtos piratas, enquanto 6% deles afirmaram que preferem o comércio ilegal porque os produtos ficam disponíveis antes dos originais.
Na opinião de Diniz, é preciso reavaliar a carga tributária, que ajuda a aumentar os preços dos produtos vendidos legalmente.
Segundo ele, no Rio de Janeiro entre 37% a 43% do preço dos produtos correspondem à carga tributária.
É hora de se discutir a carga tributária. A população quer consumir mais no mercado formal, mas quer ter preços mais em conta também. Uma das formas de combater o mercado pirata é tratar da legislação tributária, defendeu.
A pesquisa também mostrou que, embora o consumo dos produtos ilegais tenha sido ampliado, 84% das pessoas reconhecem os malefícios da pirataria, como o prejuízo aos fabricantes, a sonegação de impostos e o fomento ao crime organizado.
Entre os 58% dos entrevistados que disseram não ter comprado produtos ilegais, os principais motivos apresentados foram a má qualidade dos produtos, a falta de garantia e o prejuízo que a pirataria traz ao comércio formal.
O temor de ser punido por comprar um produto ilegal apareceu em último lugar. Segundo Diniz, isso mostra que as ações de repressão precisam atingir também os compradores, já que a impunidade contribui para que o consumo ilegal continue em expansão.
As campanhas têm que ser mais enfáticas, mostrando que a pirataria gera violência e essa sinergia criminosa: criminoso é quem vende, mas também quem compra. A sociedade ainda não entendeu isso. Mesmo os que não compram tem uma visão equivocada, isso quer dizer que, se a qualidade dos produtos piratas melhorar, eles vão comprar.
Para o presidente da Fecomércio, outro problema é muitos brasileiros acreditam quea pirataria é uma forma de se combater o desemprego. As pessoas entendem que, ao consumir produtos piratas, estão tirando outras pessoas da marginalidade, quando na verdade é o contrário. Por causa da pirataria só no ano de 2006 cerca de 2 milhões de empregos deixaram de ser gerados no país, argumentou. (notícia colada do www.oglobo.globo.com)

2 comentários:

Anônimo disse...

Não há o que discutir, a pesquisa mostra toda verdade, pirataria cresce, e tem de tudo nesse comércio ..Conheço pessoas q compram suas roupas no camelô.
Essa nossa cultura, o q compra acha q está fazendo um grande negócio, eles são CUMPRICES...
Trocar uma multa do trânsito, por uma propina p/guarda ...
e assim vai ...o barco em águas mansas ...
...Mas, culpam os portugueses, que nos colonizaram.
E o barco vai andando, crescendo e a gente fica aqui lamentando, nossa cultura, e o barco balança,balança, mas nãol cai.
Clara em terra firme.

Requerí disse...

... e o valor dos impostos que estabele pros produtos oficiais um preço desonesto ...
valeu. tô indo.