o descendente guru, o meu porrinha, tem um trabalho musical cheio de certeza, que me atrai sobremaneira. no blog, odescobrindo bandas no myspace, ele faz acrobacias literárias sobre música, que beiram belas cenas de sexo explícito entre seres bem resolvidos. tudo certinho, sincronizado, e encaminhado na direção do prazer. recente no descobrindo ...,cutuca aqui pra conhecer, é a spoon de agradável e familiar sonoridade que, a segunda canção, ele remonta ao piano de billy joel.
mas veja: vc fode, engravida, sofre ameaça de aborto, passa 9 meses, ao invés de 7, com uma barriga enorme, passa um calor da porra em novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, em maio a criança nasce, linda maravilhosa, vc diz: vou dedicar a ele o melhor de mim, ele cresce, mais lindo ainda, fica malcriado, porém, sabido, e eu pergunto: fazer o quê??? só não concordo com a placente. corujice, sim! (ou seria corugice???)
um detalhe: de toda a tragetória, da foda em diante, foi tudo com alegria ... rsrsr ... até o calor da porra ...
veja você também: um dia caminhando pelo shopping, passando em frente a Saraiva, o título de um livro fez-me parar...num flashback maluco voltei aos meus 16 anos, ocasião em que por mim um moleque se engraçou, confusa sobre os meus desejos sexuais, tão diferentes dos das minha amigas, fui com ele pôr em prática a trajetória dos espermatozóides...o que me trouxe de volta ao título do livro: ‘estou grávida e agora? foda-se’. sou mãe de dois homens, dois físicos, que um dia foram maravilhosas crianças radiantes. só as mães são felizes. você não sabia de nada cazuza! ser mãe, na maioria das vezes, não é como diz o chavão, padecer no paraíso, é simplesmente um inferno. é descobrir a monotonia e a solidão que é criar um filho. é comer restos de comida e viver catando brinquedos...tivemos sorte minha cara, não criamos perdedores, mesmo assim, vejo o desejo de ter filhos como uma aspiração idiota. só pude ser feliz quando a trajetória dos espermatozóides foi interrompida. continuo com o nariz enterrado em livros e em contas a pagar, mas não deixo de cutucar com vara curta...
tudo!!! tudo, quase, igual!!! pra chegar ao caminho dos espermatozóides, tive que atropelar um marido recente e uma atual amiga conivente. cazuza não inventou, mas eu reinvento: ser mãe? ótimo! paraíso? tudo de bom! padecer? jamais! mesmo assim, em verdade lhe digo, o seguinte é a pura tradução da nossa verdade. engolir restos de papinha e a organização de projeto do playground improvisado, tornaram-se especialidades primeiras. quisera fazer entendida a denúncia da hipocrisia de alguns sonhos intocáveis: principe encantado, casamento e maternidade.
não sou dona da verdade de ninguém, a não ser da minha. meu blogg não carrega a pretenção de ser absoluto. ele suporta, com a elegância dos curiosos e dos abusados, tudo aquilo que me atrai e que me dá vontade de contar. ele é, acima de tudo, o meu retrato falado.
***como na canção***
*a esperança de um filho de cuca legal*
***a esperança valeu***
*o filho cresceu de cuca legal*meu descendente guru*
4 comentários:
gostei da árvore de natal....só faltou a estrela vermelha em cima....rs...mãe eterna placenta é fodante!!!!!!!! ehehehehehehehe
mas veja: vc fode, engravida, sofre ameaça de aborto, passa 9 meses, ao invés de 7, com uma barriga enorme, passa um calor da porra em novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, em maio a criança nasce, linda maravilhosa, vc diz: vou dedicar a ele o melhor de mim, ele cresce, mais lindo ainda, fica malcriado, porém, sabido, e eu pergunto: fazer o quê???
só não concordo com a placente. corujice, sim!
(ou seria corugice???)
um detalhe: de toda a tragetória, da foda em diante, foi tudo com alegria ... rsrsr ... até o calor da porra ...
nossa!!! preciso mandar isso pra ele.
veja você também: um dia caminhando pelo shopping, passando em frente a Saraiva, o título de um livro fez-me parar...num flashback maluco voltei aos meus 16 anos, ocasião em que por mim um moleque se engraçou, confusa sobre os meus desejos sexuais, tão diferentes dos das minha amigas, fui com ele pôr em prática a trajetória dos espermatozóides...o que me trouxe de volta ao título do livro: ‘estou grávida e agora? foda-se’. sou mãe de dois homens, dois físicos, que um dia foram maravilhosas crianças radiantes. só as mães são felizes. você não sabia de nada cazuza! ser mãe, na maioria das vezes, não é como diz o chavão, padecer no paraíso, é simplesmente um inferno. é descobrir a monotonia e a solidão que é criar um filho. é comer restos de comida e viver catando brinquedos...tivemos sorte minha cara, não criamos perdedores, mesmo assim, vejo o desejo de ter filhos como uma aspiração idiota. só pude ser feliz quando a trajetória dos espermatozóides foi interrompida. continuo com o nariz enterrado em livros e em contas a pagar, mas não deixo de cutucar com vara curta...
Beijão
tudo!!! tudo, quase, igual!!! pra chegar ao caminho dos espermatozóides, tive que atropelar um marido recente e uma atual amiga conivente. cazuza não inventou, mas eu reinvento: ser mãe? ótimo! paraíso? tudo de bom! padecer? jamais!
mesmo assim, em verdade lhe digo, o seguinte é a pura tradução da nossa verdade. engolir restos de papinha e a organização de projeto do playground improvisado, tornaram-se especialidades primeiras.
quisera fazer entendida a denúncia da hipocrisia de alguns sonhos intocáveis: principe encantado, casamento e maternidade.
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