sábado, 11 de agosto de 2007

***o adorável e quase infantil*humor judaico***


o alvo do humor judaico não é necessariamente um anti-semita, mas um outro judeu. aí mora a diferença entre o humor judaico e o humor anti-semita. o segundo enfatiza os defeitos, nunca as qualidades dos judeus. outra prerrogativa exclusiva do humor judaico é o prazer de atirar doces farpas aos mais amigos e mais queridos fazendo gozação com os vários elementos de suas vidas: religião, profissão, preferências, habilidades, manias, gostos, etc, ...

um beijo salgado é sempre um beijo.

as histórias rabínicas (agadot) invariavelmente provocam um sorriso em quem as escuta. isso se dá, porque os rabinos, ao contrário dos sábios bíblicos, contam historias cheias de presença de espírito, sutis e que provocam o pensamento de quem as ouve. suas histórias, raramente, causam risos hilariantes.

claro que, alguns ditos espirituosos talmúdicos são mestres em fazer graça. um bom exemplo, é o do rabino do século três que justificou ser a água do mar salgada, porque havia tantos arenques marinados vivendo nele.


um velho rabino chega ao céu.

uma vez lá chegado passa o tempo a discutir com toda a gente e a pôr questões a abraão, a moisés e até mesmo a d'us.

"senhor, diz-me o que são para ti mil anos?"

o senhor responde pacientemente: "para mim? um minuto..."

"e um milhão de dólares?", replica o rabino ... "uma simples moeda".

"então, senhor, dá-me uma moeda."

"de acordo", diz o criador,

"espera só um minuto..."


um jovem de uma família muito religiosa, que se tinha mudado para os estados unidos, volta à polónia uns anos mais tarde para visitar a família.

- onde está a tua barba? - pergunta a mãe.

- mãe, na américa ninguém usa barba.

- mas continuas a respeitar o shabat, não continuas?

- mãe , negócios são negócios. na américa, toda a gente trabalha em shabat.

- mas, ainda comes kasher!

- mãe, é difícil preservar a kasherut na américa.

a velha senhora hesita um momento e, depois, num longo suspiro pergunta:

- shloime, diz-me uma coisa: ainda és circuncidado?

dois judeus, um rico e um pobre, estão a rezar numa sinagoga de brooklyn.

- perdoa-me, senhor! brada o rico.

-quem sou eu? sou um desgraçado, um nada!

- é isso mesmo, senhor! diz o pobre

- perdoa-me! eu também sou um nada!

o rico olha-o com desprezo:

- vejam lá, quem quer ser nada!




jacó vai colocar um anúncio no jornal.

- gostaria de colocar uma nota fúnebre sobre a morte da minha esposa - diz ao atendente.

- pois não, quais são os dizeres ?

- sara morreu !

- só isso ? - espanta-se o rapaz.

- sim, jacó não quer gastar muito.

-mas o preço mínimo permite ate 5 palavras.

- então coloca:

"sara morreu. vendo monza 94."

o filho telefona para a mãe judia:

"alô, mamãe, tudo bem?"

ela responde:

"tudo muito bem. ótimo!"

o filho: "desculpe, é engano".

num banco de praça de nova york, um velho judeu lê o jornal nation of islam, publicação anti-semita editada por louis farrakahn.

outro judeu se aproxima e lhe diz indignado: "por que você está lendo esta porcaria em vez de ler o jewish journal?"

o primeiro responde: "o jewish journal só publica reportagens sobre anti-semitismo, terrorismo em israel, problemas e mais problemas do povo judeu no mundo inteiro.

este jornal aqui, não.

diz que os judeus estão abarrotados de dinheiro, que os judeus controlam os bancos, que controlam a mídia, que controlam hollywood.

melhor ler boas notícias".

três caçadores, um inglês, um francês e um israelense, são presos por uma tribo de canibais.

o chefe canibal manda ferver água em três caldeirões e informa aos prisioneiros que cada um tem direito a um último pedido.

o inglês pede um gole de uísque e é atendido.

o francês pede uma taça de champanhe e também é atendido.

o pedido do israelense se revela insólito:

"quero que você me cuspa na cara".

apesar de surpreso, o chefe canibal concorda e age.

logo em seguida, o israelense tira uma pistola que mantém escondida num bolso falso da calça, dá um tiro no chefe, que morre na hora, enquanto toda a tribo foge apavorada.

o inglês e o francês se indignam:

"mas, se você tinha uma arma escondida, como permitiu que chegássemos a uma situação tão extrema?"

o israelense responde:

"se eu começasse logo atirando, vocês me chamariam de agressor".

o embaixador de israel pede a palavra na assembléia geral das nações unidas e diz: "antes do discurso propriamente dito, quero contar uma história. quando moisés conduzia o povo judeu depois do êxodo, chegou a um oásis perto da terra prometida onde havia um lago maravilhoso, com água fria e cristalina. moisés se despiu e mergulhou para se refrescar e recobrar as forças. ao sair da água, viu que suas roupas tinham sido roubadas. irritado, exclamou:

- com certeza foram os palestinos!"

arafat, que se encontra na assembléia, protesta:

"naquele tempo não haviam palestinos nesta parte do mundo!"

e o embaixador de Israel arremata:

"é justamente por aí que pretendo começar o meu discurso"

quatro senhoras judias estão jogando cartas.

a primeira suspira:

"oi..."

a segunda também:

"oi, oi..."

a terceira:

"oi, oi, oi..."

a quarta:

"chega de falar dos filhos.

vamos nos concentrar no jogo".



depois de me aprofundar, até o joelho (o que sei é que nada sei ... rsrs ...), na história do humor judaico, que eu já conhecia, por força do meu destino de goi amancebada com judeu, fiquei descoroçoada com a falta de imaginação dos inventores de anedotas, que tripudiam sobre as "desventuranças" de outras etnias ... mais precisamente, os meus ascendentes lusos ... tadinhos ...

Nenhum comentário: