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Vladimir Jankélévitch, um dos grandes filósofos judeus do século XX, salientou num dos seus textos que "o humor, que é a superconsciência ironizando sobre a contradição, sabendo a contradição contraditória, dominando a contradição, também é uma das nossas especialidades. Aqueles que vivem um problema desse género fazem dele um jogo, mas um jogo sério. O humor é a evasão da má consciência pela liberdade; é ele que pacifica a insolúvel contradição; o humor preservava-nos do desespero quando sofríamos e agora entretém-nos nessa vivacidade que é também um dos traços que distingue a alma judaica."
(o texto acima eu retirei do "obvius ... um olhar mais demorado")
alguns acreditam que fazer piada com judeu é fácil bastando ter na ponta da língua que: todo judeu é avarento, todo judeu tem nariz grande e recurvado, todos os judeus falam na terceira pessoa, todo judeu tem sotaque de judeu e, finalmente, todo judeu chama jacob e tem uma mulher chamada sarah. nada disso, para fazer piada de judeu, é preciso ser judeu e conhecer outras características, muito mais sutiz enraizadas na genética coletiva daquele povo.
o cativante assunto, humor judaico, importante vertente de uma das mais maiores formas de expressão humana é inesgotável .
o mais popular piadista judeu é, sem dúvida, abram zylbersztajn, autor do livro "as melhores piadas do humor judaico".
dele selecionei algumas.
cutuca o título da piada e sorria.
Morangos
Papai e Mamãe
Charadas
apesar do abram, existem pelo mundo milhares de histórias e anedotas focando o povo judeu.
não pela minha decendência ibérica, vejo o humor dedicado à nação lusa, como uma manifestação absolutamente unilateral, beirando as raias da falta de criatividade.
aquele tipo de humor está para o português, assim como as piadas anti-semitas estão para os judeus, ou seja, focam, única e exclusivamente, os defeitos daquele povo.
portanto, desde muito tempo, adotei o humor judaico como uma fonte muito farta, na produção da manifestação humana que a neuro medicina já classificou como a mais salutar: a risada.
do site "experimento com o google", surrupiei mais essa:
os 10 mandamentos
d'us perguntou aos gregos:
- vocês querem um mandamento?
- qual seria o mandamento, senhor?
- não matarás!
- não, obrigado. isso interromperia nossa sequência de conquistas.
então d'us perguntou aos egípcios:
- vocês querem um mandamento?
- qual seria o mandamento, senhor?
- não cometerás adultério!
- não, obrigado. isso arruinaria nossos finais de semana!
d'us perguntou então aos assírios:
- vocês querem um mandamento?
- qual seria o mandamento, senhor?
- não roubarás!
- não, obrigado. isso arruinaria nossa economia!
e assim d'us foi perguntando a todos os povos até chegar aos judeus:
- vocês querem um mandamento?
- quanto custaria?
- não pagarás ... é de graça.
- então manda dez.
do "orapois"
um casal de meia-idade, judeu, chega ao consultório de um terapeuta sexual.
o médico pergunta:
-o que posso fazer por vocês?
o homem responde:
- você poderia ver a gente transando?
o médico olha espantado, mas concorda.
após caloroso desempenho de ambos a transa termina e o médico diz:
- não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.
- entao emite o recibo de 80 reais pela consulta.
isto serepete por várias semanas.
o casal marca um horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório. finalmente o médico resolve perguntar:
- afinal, o que vocês estão tentando descobrir?
o homem responde:
- nós não estamos tentando descobrir coisa alguma.
ela é casada e eu não posso ir na casa dela. eu sou casado e ela não pode ir até minha casa. no holiday inn, um quarto custa 150 reais. no maksoud plaza nem pensar ... no studio a motel, cerca de 130. nós transamos aqui com segurança por 80 reais e eu ainda sou reembolsado em 64 reais pelo plano de saúde!
emprestei do "netjudaica"
finkelstein vai ao juiz.
- gostaria de trocar o meu nome - diz.
- muito bem, que nome o senhor gostaria de ter?
- stewart.
o juiz toma nota.
- está bem, está trocado.
cinco minutos depois volta o ex-finkelstein.
- gostaria de trocar de nome.
- de novo? - reclama o juiz.
- mas o senhor acabou de mudar de nome!
- eu sei. mas é que eles podem me perguntar como é que eu me chamava antes.
o humor judaico é pura ironia. ninguém escapa a essa corroziva maneira de provocar o riso. sábios, rabinos, educadores, governantes ...
o cinema americano, mormente, nos trás grandes artistas que têm, na ponta da língua, o mais perfeito arsenal de contundentes e inteligentes demonstrações de humor.
woody allen, milton berle, mel brooks, eddie cantor, zero mostel (perseguido pelo maccarthismo), gene wilder, walter matthau, danny kaye, jerry lewis e, os por demais engraçados, irmãos marx, são alguns dos especialistas em ressaltar as fraquezas e as qualidades do povo judeu.
o depressivo e pesado franz kafka, escritor de livros nada bem humorados, viveu uma história engraçada, não publicada em nenhum de seus livros:
passando férias a um hotel e, ao preencher a folha de registros, o gerente diz-lhe: "o seu nome é-me familiar".
"impossível - diz kafka - é a primeira vez que cá venho". dirige-se para o quarto e acaba de se deitar quando alguém bate à porta. é novamente o gerente do hotel. "desculpe-me insistir, mas acho que o senhor é um escritor famoso".
kafka responde:
"e depois"? "e depois? o senhor mudou a minha vida ao ler a metamorfose". "leu-a? replicou kafka. "onde a encontrou?"
"comprei-a".
kafka gritou:
"não! ... então foi você?
+de+imagem2.JPG)
volto depois, com mais novidades no front judaico ...
Vladimir Jankélévitch, um dos grandes filósofos judeus do século XX, salientou num dos seus textos que "o humor, que é a superconsciência ironizando sobre a contradição, sabendo a contradição contraditória, dominando a contradição, também é uma das nossas especialidades. Aqueles que vivem um problema desse género fazem dele um jogo, mas um jogo sério. O humor é a evasão da má consciência pela liberdade; é ele que pacifica a insolúvel contradição; o humor preservava-nos do desespero quando sofríamos e agora entretém-nos nessa vivacidade que é também um dos traços que distingue a alma judaica."
(o texto acima eu retirei do "obvius ... um olhar mais demorado")
alguns acreditam que fazer piada com judeu é fácil bastando ter na ponta da língua que: todo judeu é avarento, todo judeu tem nariz grande e recurvado, todos os judeus falam na terceira pessoa, todo judeu tem sotaque de judeu e, finalmente, todo judeu chama jacob e tem uma mulher chamada sarah. nada disso, para fazer piada de judeu, é preciso ser judeu e conhecer outras características, muito mais sutiz enraizadas na genética coletiva daquele povo.
o cativante assunto, humor judaico, importante vertente de uma das mais maiores formas de expressão humana é inesgotável .
o mais popular piadista judeu é, sem dúvida, abram zylbersztajn, autor do livro "as melhores piadas do humor judaico".
dele selecionei algumas.
cutuca o título da piada e sorria.
Morangos
Papai e Mamãe
Charadas
apesar do abram, existem pelo mundo milhares de histórias e anedotas focando o povo judeu.
não pela minha decendência ibérica, vejo o humor dedicado à nação lusa, como uma manifestação absolutamente unilateral, beirando as raias da falta de criatividade.
aquele tipo de humor está para o português, assim como as piadas anti-semitas estão para os judeus, ou seja, focam, única e exclusivamente, os defeitos daquele povo.
portanto, desde muito tempo, adotei o humor judaico como uma fonte muito farta, na produção da manifestação humana que a neuro medicina já classificou como a mais salutar: a risada.
do site "experimento com o google", surrupiei mais essa:
os 10 mandamentos
d'us perguntou aos gregos:
- vocês querem um mandamento?
- qual seria o mandamento, senhor?
- não matarás!
- não, obrigado. isso interromperia nossa sequência de conquistas.
então d'us perguntou aos egípcios:
- vocês querem um mandamento?
- qual seria o mandamento, senhor?
- não cometerás adultério!
- não, obrigado. isso arruinaria nossos finais de semana!
d'us perguntou então aos assírios:
- vocês querem um mandamento?
- qual seria o mandamento, senhor?
- não roubarás!
- não, obrigado. isso arruinaria nossa economia!
e assim d'us foi perguntando a todos os povos até chegar aos judeus:
- vocês querem um mandamento?
- quanto custaria?
- não pagarás ... é de graça.
- então manda dez.
do "orapois"
um casal de meia-idade, judeu, chega ao consultório de um terapeuta sexual.
o médico pergunta:
-o que posso fazer por vocês?
o homem responde:
- você poderia ver a gente transando?
o médico olha espantado, mas concorda.
após caloroso desempenho de ambos a transa termina e o médico diz:
- não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.
- entao emite o recibo de 80 reais pela consulta.
isto serepete por várias semanas.
o casal marca um horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório. finalmente o médico resolve perguntar:
- afinal, o que vocês estão tentando descobrir?
o homem responde:
- nós não estamos tentando descobrir coisa alguma.
ela é casada e eu não posso ir na casa dela. eu sou casado e ela não pode ir até minha casa. no holiday inn, um quarto custa 150 reais. no maksoud plaza nem pensar ... no studio a motel, cerca de 130. nós transamos aqui com segurança por 80 reais e eu ainda sou reembolsado em 64 reais pelo plano de saúde!
emprestei do "netjudaica"
finkelstein vai ao juiz.
- gostaria de trocar o meu nome - diz.
- muito bem, que nome o senhor gostaria de ter?
- stewart.
o juiz toma nota.
- está bem, está trocado.
cinco minutos depois volta o ex-finkelstein.
- gostaria de trocar de nome.
- de novo? - reclama o juiz.
- mas o senhor acabou de mudar de nome!
- eu sei. mas é que eles podem me perguntar como é que eu me chamava antes.
o humor judaico é pura ironia. ninguém escapa a essa corroziva maneira de provocar o riso. sábios, rabinos, educadores, governantes ...
o cinema americano, mormente, nos trás grandes artistas que têm, na ponta da língua, o mais perfeito arsenal de contundentes e inteligentes demonstrações de humor.
woody allen, milton berle, mel brooks, eddie cantor, zero mostel (perseguido pelo maccarthismo), gene wilder, walter matthau, danny kaye, jerry lewis e, os por demais engraçados, irmãos marx, são alguns dos especialistas em ressaltar as fraquezas e as qualidades do povo judeu.
o depressivo e pesado franz kafka, escritor de livros nada bem humorados, viveu uma história engraçada, não publicada em nenhum de seus livros:
passando férias a um hotel e, ao preencher a folha de registros, o gerente diz-lhe: "o seu nome é-me familiar".
"impossível - diz kafka - é a primeira vez que cá venho". dirige-se para o quarto e acaba de se deitar quando alguém bate à porta. é novamente o gerente do hotel. "desculpe-me insistir, mas acho que o senhor é um escritor famoso".
kafka responde:
"e depois"? "e depois? o senhor mudou a minha vida ao ler a metamorfose". "leu-a? replicou kafka. "onde a encontrou?"
"comprei-a".
kafka gritou:
"não! ... então foi você?
volto depois, com mais novidades no front judaico ...
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